25.3.11

Control

Pensamos que controlamos as coisas , até certo ponto . Queremos sempre fazer o certo e acima de tudo sentir que o fizemos . Mas quando o querer é maior que o dever as coisas podem correr mal .
Somos confiantes e achamos que controlamos tudo, então arriscamos e até que um dia falhamos e depois é mandar para o tecto e acaba-se aí a teoria .
É precisamente isso, deixamos de controlar , deixamo-nos levar pelas emoções e fazemos coisas que podem ser erradas ; podemos até nem ter intenção de o fazer , mas quando não controlamos as coisas elas tornam-se complicadas . Começamos a sentir-nos mal e com necessidade de remediar as coisas , mas o mal já está feito . Depois resta-nos a conciencia pesada ; é como uma ressaca ; bebemos até não poder mais ; no dia seguinte acordamos com um enorme peso na cabeça ; sentimo-nos mal ; dizemos: eu nunca mais bebo ! ; e porque o dizemos ? pois , aí está o ponto , dizemos-o para nos sentirmos melhor connosco mesmo e talvez para abafar um pouco a culpa que nos está a bater na cabeça , do “eu não devia ter feito isto” , mas a verdade é que até gostamos ! E podemos tentar não voltar a fazer o mesmo , mas acabamos por ter uma recaída até que entramos num ciclo vicioso .
A vida é mais ou menos isso , por mais que queiramos e tentamos as coisas que fazemos nem sempre são as certas , mas fazem parte , são o dia seguinte da bebedeira da noite anterior .

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Liberdade de Expressão