17.2.10

Realidade Crua

O chão desaparece por entre seus pés,
Só tem tempo para perguntar mas que mal fez?
Durante um segundo anseia a morte
Naquele abismo que mais parece um forte.
Tem um enorme forte que o medo como parede
Onde sussurra baixinho o tal segredo.
No quarto escuro de mil e um pesadelo
Sente-se no fundo, no meio de degredo.
Sentado se vê, em frente ao espelho
Por segundos repara que mais parece um fedelho,
Á espera que o Pai Natal chegue num dia normal
E traga uma prenda ideal para uma pessoa especial.
Deseja partir para bem longe dali
E ser feliz como antes pensou ser,
Como quando era criança e só pensava em crescer
Viver É a sua maneira, sem seu lugar de eleição
Naquela vila de perdição onde tudo era perfeito!
Mas os dias passam e uma dor continua,
O chão não aparece, permanece o Abismo
E o medo? O medo fortalece.
Porque se não houvesse medo
Não havia preocupação, e em vez de Pesadelos
Seria rotina, rotina que faria o seu futuro
E aí sim, ai podia gemer, gritar podia
Podia simplesmente amar por já nada importava,
Não havia remédio para uma doença sem cura e
A vida de amargura continuaria sem dó nem piedade
Neste mundo de realidade crua,!

escrevi este texto já faz algum tempo, mas vem sempre um calhar, e eu gosto muito dele *

5 comentários:

  1. adorei.

    Obrigada pelas tuas confortantes palavras :$
    eu nao sei pq voces me dizem isto, eu nao sei, escrever, eu mal sei o que digo, so escrevo mesmo o que sinto, que por vezes nem tem sentido algum. mas agradeço por tudo mesmo :$

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  2. Ai meu amor, meu amor.
    Amo-te

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  3. gostas tu, e de certeza que gosta toda a gente!
    parabens

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  4. Gostei muito do poema :o

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  5. meu amor és linda! a realidade é sempre dura, dura e crua

    ai!

    coração enooorme

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